Do testamento do Barão de Pombalinho, que o próprio redigiu na sua
casa em Santarém, lê-se a páginas tantas:
"Instituo por meu universal herdeiro de todos adquiridos já, à excepção daqueles já nomeados, digo, de todos os meus bens adquiridos já e dos que de futuro poder adquirir athe à hora do meu falecimento, ao meu sobrinho João Cardozo da Cunha e Araújo e na sua falta (que Deos não permita) aos seus filhos ou à pessoa que os representar ..."
"Instituo por meu universal herdeiro de todos adquiridos já, à excepção daqueles já nomeados, digo, de todos os meus bens adquiridos já e dos que de futuro poder adquirir athe à hora do meu falecimento, ao meu sobrinho João Cardozo da Cunha e Araújo e na sua falta (que Deos não permita) aos seus filhos ou à pessoa que os representar ..."
Com efeito, António
D'Araújo Vasques da Cunha Portocarrero por não ter tido descendência directa,
escolheu como herdeiro universal, o seu sobrinho e primeiro visconde de
Portocarrero, Dr João Cardoso da Cunha e Araújo de Portocarrero.
1º visconde de Portocarrero
A propósito deste tema, refere Manuel Abranches de Soveral em mail
que nos endereçou no dia 22 Novembro de 2009:
"... O testamento não refere bens em Pombalinho, porque não
precisa, uma vez que só há um herdeiro
universal. Mas sabemos que tinha aí bens, nomeadamente a casa que depois foi
escola, pois o 2º visconde diz que a herdou da legítima (herança) de seu pai. O
testamento só refere vagamente os bens que o barão herdou dos pais, e a casa em
que vivia em Santarém, cujo usufruto (não a raiz) deixou a sua afilhada D.
Maria de Jesus.
Quando o barão fez o testamento (1854), ainda o sobrinho não era visconde. Com efeito, o Dr. João Cardoso da Cunha e Araújo de Portocarrero foi feito visconde de Portocarrero a 30.10.1855 e Par do Reino hereditário a 30.12.1862. Foi ministro da Justiça (1839), senador pelo Porto e Bragança (1838), juiz do Supremo Tribunal de Justiça (1836), juiz da Relação Comercial de Lisboa (1833), etc., etc., fidalgo cavaleiro da Casa Real (4.9.1824), comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, cavaleiro da Ordem de Cristo, tendo nascido a 20.10.1792 na quinta de Gaçamar e falecido em Lisboa 14.1.1864."
Conta-nos Manuel Abranches Soveral num outro mail nos enviou a enviou a 27 de Novembro de 2009, que " O 1º visconde casou a 02 de Outubro de 1844 em Lisboa com sua prima-direita D. Helena Cardoso de Faria e Maia e tiveram seis filhos, o mais velho dos quais foi o 2º visconde. Destes seis filhos, apenas dois tiveram um filho do respectivo casamento, mas ambos morreram novos, pelo que se extinguiu a descendência do 1º visconde."
Quando o barão fez o testamento (1854), ainda o sobrinho não era visconde. Com efeito, o Dr. João Cardoso da Cunha e Araújo de Portocarrero foi feito visconde de Portocarrero a 30.10.1855 e Par do Reino hereditário a 30.12.1862. Foi ministro da Justiça (1839), senador pelo Porto e Bragança (1838), juiz do Supremo Tribunal de Justiça (1836), juiz da Relação Comercial de Lisboa (1833), etc., etc., fidalgo cavaleiro da Casa Real (4.9.1824), comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, cavaleiro da Ordem de Cristo, tendo nascido a 20.10.1792 na quinta de Gaçamar e falecido em Lisboa 14.1.1864."
Conta-nos Manuel Abranches Soveral num outro mail nos enviou a enviou a 27 de Novembro de 2009, que " O 1º visconde casou a 02 de Outubro de 1844 em Lisboa com sua prima-direita D. Helena Cardoso de Faria e Maia e tiveram seis filhos, o mais velho dos quais foi o 2º visconde. Destes seis filhos, apenas dois tiveram um filho do respectivo casamento, mas ambos morreram novos, pelo que se extinguiu a descendência do 1º visconde."
Concluindo depois que, "... Portanto, a
doação do 1º andar para escola em Pombalinho foi uma iniciativa exclusiva do
2º visconde, e não teve nada a ver com o barão, como supus. "
2º visconde de Portocarrero
Esclarece ainda Manuel
Abranches de Soveral, que " ... Quanto aos viscondes de
Portocarrero, eram pai e filho. Naquele tempo os nomes não eram fixos nem havia
bilhete de identidade, de forma que as pessoas usavam os nomes conforme lhes
apetecia. Em geral, pai e filho, 1º e 2º visconde, aparecem exactamente com o
mesmo nome: João Cardoso da Cunha e Araújo de Portocarreiro ou João da Cunha
Cardoso de Portocarrero (ou Portocarreiro). Mas o 2º visconde também aparece
como João da Cunha Cardoso Ozorio Ferraz e Castro de Portocarreiro e variantes
deste nome."
E por fim que o 2º visconde "... Nasceu a 4 de Junho de 1846 e faleceu solteiro em Lisboa a 4 de Março de 1925. Sucedeu como 2º visconde a 10 de Junho de 1867 e Par do Reino por sucessão a 9 de Fevereiro de 1872. Era licenciado em Letras pela Universidade de Coimbra."
E por fim que o 2º visconde "... Nasceu a 4 de Junho de 1846 e faleceu solteiro em Lisboa a 4 de Março de 1925. Sucedeu como 2º visconde a 10 de Junho de 1867 e Par do Reino por sucessão a 9 de Fevereiro de 1872. Era licenciado em Letras pela Universidade de Coimbra."
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